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Memorial da Resistência comemora 6 anos

CELEBRAÇÃO DO 6º ANIVERSÁRIO DO MEMORIAL DA RESISTÊNCIA
24 de janeiro (sábado), a partir das 10h
Largo General Osório, 66 – Luz

 

No dia 24 de janeiro, a partir das 10h, o Memorial da Resistência de São Paulo convida a todos(as) para celebrar seus 6 anos de pleno funcionamento.
Além das visitas acompanhadas por nossos educadores, serão apresentados o show poético-musical “As Músicas Inquietas”, da companhia teatral Cia. do Tijolo, e a exposição “436”, com as máscaras confeccionadas na performance “436”, do artista Alexandre D’Angeli. Todas as atividades são gratuitas e sem necessidade de inscrição prévia. Confira os locais e horários:
Performance 436
Exposição “436”
Local: Centro de Referência e Cela 2 da exposição de longa duração
Horário: a partir das 10h
Sobre a exposição: a performance “436” foi realizada pela primeira vez no Memorial da Resistência no período de 19 de outubro a 02 de novembro de 2014. Com base no conceito de Live Art, a performance consistiu na construção de 436 máscaras pelos visitantes do Memorial da Resistência com a orientação silenciosa do artista Alexandre D’Angeli. Cada uma delas representa um morto ou desaparecido político do Brasil.
Resultado de um minucioso trabalho de pesquisa, a máscara enquanto objeto presente na performance está destituída de sua função cênica. Seu uso figura como desejo pela presentificação, uma tentativa na busca pela ideia “desse” outro – o morto e o desaparecido.
Cia. do Tijolo
Show poético-musical “As Músicas Inquietas”
Local: Térreo, próximo à exposição temporária “119”
Horário: das 11h às 12h
Sobre o show: Através de poemas de Carlos Drummond de Andrade, Pablo Neruda, Bertold Brecht, Thiago de Mello, Mário Benedetti, Frei Betto e Patativa do Assaré; e de músicas que se tornaram o símbolo da resistência contra a ditadura que se abateu sobre o Brasil nos anos 60 e 70, o espetáculo vai traçando as linhas como um bordado que deseja reescrever a história. Este trabalho da Cia. do Tijolo foi criado especialmente para a “Jornada Resistente”, realizada em 2014 no Memorial da Resistência para rememorar os 50 anos do Golpe Civil-Militar.
Entre as 15 músicas estão Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil), O Bêbado e a Equilibrista (João Bosco), Querelas do Brasil (Mauricio Tapajós e Aldir Blanc) e Suíte do Pescador (Dorival Caymi).
Informações: faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br / (11) 3335.4990
Acesse nosso site e compartilhe esta notícia com seus amigos: www.memorialdaresistenciasp.org.br

Professores do município de Eirunepé acusam prefeito de reter salário nos últimos 4 meses

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacional Anísio Teixeira (INEP), o Amazonas é o estado com maior atraso escolar do país nas áreas rurais. O péssimo desempenho do estado quanto à avaliação da educação básica, sempre ocupando, amargamente, as últimas posições na qualidade de ensino, parece não preocupar a ignara classe política da região.

Além de possuir uma das piores educações, diversos problemas administrativos configuram a gestão atual do Estado e dos municípios amazonenses, inclusive Manaus, cujas denúncias envolvendo desvio de merenda escolar nas gestões de Amazonino Mendes e Arthur Neto são, na maioria das vezes, ocultadas pelas mídias sempre a favor daqueles que estão no poder.

No caso dos municípios do interior sabemos que o buraco é mais apertado. Afinal, com políticos (prefeitos e vereadores) que não governam pelo bem comum e pela coisa pública, vemos tais espaços abandonados e sem perspectiva, ainda mais com a desrespeitosa desadministração dos governadores do Estado do Amazonas, principalmente nos últimos 30 anos.

A obviedade executiva cotidiana encontra Eirunepé

Eirunepé, conhecida carinhosamente como “A Veneza Amazônica” (comparativamente pela poluição de seus rios),  não foge dessa realidade. Terra do atual governador José Melo e de Amazonino Mendes, o município vem sofrendo diversos problemas administrativos, os quais afetam todos os setores sociais.

O prefeito Joaquim Neto Cavalcante Monteiro, do Partido Social Democrático – PSD (partido que possui como presidente estadual Omar Aziz), foi condenado no ano passado pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) pela falta de transparência em sua prestação de contas, o que é comum no estado, pois dados também mostram que o Amazonas não está muito bem quando o assunto é responsabilidade na prestação de contas.

Nosso bloguinho conversou com professores não-efetivos ou temporários da zona rural do município, cujos contratos encerraram no último mês de dezembro, e foi informado que o prefeito não pagou quatro meses de salários dos docentes.

Esta falta de pagamento fez com que o natal dos professores contratados fosse ainda mais amargo. Talvez tão amargo quanto os resultados futebolísticos da seleção brasileira de futebol.

De qualquer maneira os professores afirmaram temor em questionar os poderes constituídos e acionar a mídia para reverter a subtração de seus direitos. Este medo e apatia política da classe é uma realidade conhecida no Amazonas. As oligarquias municipais, por exemplo, oferecem acesso a um sindicato pelego como Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas – Sinteam, além da mídia reacionária nunca defender os interesses públicos por ser sempre parcial aos políticos.

O prefeito de Eirunepé, assim, deve cumprir sua função e pagar os professores, caso contrário sua acusação não será somente de improbidade administrativa, mas exploração de trabalho publiscravo (público/escravo). Ao continuar produzindo esta forma de governar, os prefeitos e o governador manter-se-ão escravos da sua vaidade, impotência e tristeza, engendrando uma educação de baixa qualidade.

J’azziste

Da sua nova coluna de jazz, o grande trio de Oscar Peterson conhecido nos anos 50,60. Este vídeo traz Ray Brown no baixo, Ed Thigpen na bateria e Oscar Peterson no piano

Morre Robson Achiamé, mas as ideias libertárias ficam

É com uma grande tristeza que ficamos sabendo da morte de Robson Achiamé, fundador da Editora Achiamé em 1978. Conhecida por ser uma editora com um posicionamento política quanto aos acontecimentos internacionais como as guerras, o massacre do povo palestino, a editora publicou uma revista sobre cultura libertária com dezenas de números.

Libertário, anarquista, livreiro, humano, Achiamé lançou ainda muitas edições próprias de textos clássicos com o intuito de levar o conhecimento a um preço baixo e acessível a todos. Livros como Foucault e o Anarquismo, de Salvo Vaccaro, Indíviduo na Sociedade, de Emma Goldman e Anarquismo no banco dos réus, de Edgar Rodrigues foram lançados pela editora que enfrentou a ditadura civilmilitar com muita coragem.

Assim mais do que 71 anos que viveu, Achiamé foi mais do que humano, mais do que uma editora, mais do que a esperança: foi a semente que permanece viva em nossos corações

Deixamos abaixo a nota do sítio Livraria Anarquista  Avelino Fóscolo

 Belo Horizonte, 10/11/2014,

É com pesar que recebemos a notícia do falecimento de Robson Achiamé neste domingo 09/11/2014, editor fundador da Editora Achiamé, no Rio de Janeiro. Achiamé morre no mesmo dia em que ocorria a 5ª Feira Anarquista de São Paulo, que contou com a disposição e inúmeras publicações de sua editora. Achiamé contribuiu de forma expressiva para o anarquismo no Brasil, editando e publicando diversos livros desde os anos 70, ainda durante a ditadura militar, na dura missão, com outras e outros companheiras/os de mesma época, de manter vivo o anarquismo no país em tempos de recuo e re-ascensão.

A LAAF lamenta seu falecimento e presta a humilde, sincera e devida homenagem a este grande nome do anarquismo brasileiro, que, por seu trabalho, nos permitiu o acesso a publicações de temas diversos dentro do anarquismo, ao estudo e ao aprofundamento teórico, incluindo títulos que temos à venda.

Achiamé vive!
Viva o Anarquismo!

Livraria Anarquista Avelino Fóscolo

MAM-SP traz a periferia pro centro

Quando o ressentimento pessoal afeta o social: A Política Nacional de Participação Social (PNPS) e uma triste parte do Congresso.

Muito pouco foi debatido pela mídia reacionária/ressentida a respeito do veto do Congresso Nacional da Política Nacional de Participação Social (PNPS). A proposta, importante para subversão de uma ideologia pautada na segregação popular das discussões políticas, faz a maioria reacionária do poder tremer em suas bases ao possibilitar um choque de ideias mais aberto a respeito do desenvolvimento de políticas que melhorem a condição de todos igualitariamente.

Como um sistema que almeja a liberdade e igualdade, age reproduzindo o aprisionamento e a segregação? Contradição que sustenta o capitalismo e, portanto, a burguesia delirante, tem no Congresso Nacional seus defensores mais irracionais; afinal, uma conscientização popular de tal contradição acarretaria numa mudança de postura em eleições vindouras. O Decreto 8.243/2014 possibilitaria justamente essa conscientização coletiva que teria, por consequência, uma maior tomada de posição e participação popular diante daquilo que é construído para o país.

Mas afinal, o que seria o famigerado Decreto 8.243 de 23 de Maio de 2014?

Tal Decreto estabelece a Política Nacional de Participação Social (PNPS), cuja proposta estaria pautada no reconhecimento e fortalecimento da participação popular nas discussões e nas produções coletivas, tendo como ponto crucial a inclusão da sociedade civil como protagonista da sua história política.

 Em seu Art. 2º, inciso I…

 “sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”

 … e em seu Art. 3º, inciso I!

 “reconhecimento da participação social como direito do cidadão e expressão de sua autonomia”

 Propostas pautadas naquilo que, de fato, deveria ser uma democracia participativa, ou seja, participação popular nas discussões que engendram o aumento da potência coletiva. A presidenta Dilma Vana Rousseff, para tal empreitada, possibilita uma ação conjunta, aproximando todas as esferas sociais, possibilitando espaços, e mobilizando nós, o povo, a fazermos aquilo que nos cabe: confrontar as ideias dos ressentidos políticos que insistem em manter a maioria das pessoas num condição fatalista de existência.

Diversos instrumentos democráticos são oferecidos: conselho de políticas públicas, comissão de políticas públicas, conferência nacional, ouvidoria pública federal, mesa de diálogo, fórum interconselhos, audiência pública, consulta pública, ambiente virtual de participação social. Todos eles tendo uma função apenas, a saber, abrir espaços de discussões.

Os posicionamentos da direita e da extrema-direita, representantes da burguesia perversa/paranóica, como já dito, são de doer o estômago de tanto nos fazer rir. Ignorantes do processo histórico e daquilo que acontece debaixo de suas ventas, não percebem que a prática de uma democracia participativa não é de hoje. Existem, atualmente, no âmbito do governo federal, cerca de 120 conselhos, dos quais um terço apresenta expressiva presença de representantes da sociedade civil. Estão ativas, também, mais de 250 ouvidorias públicas federais cuja função é auxiliar o cidadão em suas relações com o governo. Nos últimos 10 anos, cerca de 7 milhões de pessoas participaram de 87 conferências nacionais, em 40 áreas setoriais.

“As emergentes formas de participação digital, as mobilizações e manifestações da sociedade brasileira expressam a necessidade de ampliação e qualificação dos mecanismos já existentes, bem como a criação de novos processos e formas de participação”, afirma o governo.

Por que quando o assunto é “bolivarianismo” os reaças tremem?

 A palavra do momento na boca dos tristes políticos reacionários é a fantasiosa “ditadura bolivariana” que o governo pretende implantar (pelo menos em seus delírios). Nesse caso, mais uma vez a ignorância que insiste em não cessar aparece na mente de tais personagens. Não percebem, por exemplo, a incompatibilidade de junção numa mesma frase das palavras “ditadura” e “bolivariana”.

CAUSO: Estava eu conversando com um senhor um tanto reacionário…

SENHOR REACIONÁRIO: Pois é, a Dilma quer implementar no país o tal do bolivarianismo?

EU: Mas você sabe o que seria esse tal bolivarianismo?

SENHOR REACIONÁRIO: Não é aquilo que estão implementando na Bolívia?

EU: Você sabe quem foi Simón Bolívar?

SENHOR REACIONÁRIO: Quem? Oi?

Conversa não muito estranha para aqueles que se deparam com uma conversa “a-fiada” com pessoas que são categoricamente contra uma proposta bolivariana. Induzidos pela mídia temorosa pelos desdobramentos de uma participação popular (a Lei da Mídia Democrática está aí para fazer chorar as oligarquias midiáticas), os verborrágicos defensores de Bolsonaro apelam para discursos vazios de significado, tentando impor, sem qualquer conhecimento a respeito do que se trata a questão, uma verdade absoluta. Sabemos, entretanto, que toda verdade absoluta sempre se mostra falsa e estúpida.

Singelas (mas potentes!) expressões que unidas possibilitam um vislumbre de um tempo alegre no porvir: democracia participativa, nacionalismo econômico, igualitarismo e anti-imperialismo cultural. Termos que na confusa cabeça de um “reaça” pode não fazer muito sentido, mas no coração popular que almeja a libertação dos grilhões de um sistema opressor, são remédios para lhes tirar da doença chamada capitalismo.

Clique aqui e conheça o decreto 8.243 que Institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS

Livro “Estações de Ferro” do ativisindicalista Raphael Martinelli é lançado no Memorial da Resistência

 

Memorial da Resistência de São Paulo
SÁBADOS RESISTENTES
Dia 08 de novembro, das 14h às 17h30
Lançamento do livro “Estações de Ferro – Raphael Martinelli”
Estações de Ferro - Raphael Martinelli
prestaremos uma homenagem a Raphael Martinelli com o lançamento de sua biografia “Estações de Ferro – Raphael Martinelli”, um militante muito ativo que tomou parte de grandes acontecimentos da história recente de nosso país. Filho de imigrantes italianos, Martinelli começou sua carreira de militância como líder sindical ferroviário, passando pelo CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e pelo “Partidão” (PCB, o Partido Comunista Brasileiro), antes de participar da fundação da ALN (Ação Libertadora Nacional).
Roberto Gicello Bastos é o jornalista que se dispôs a relatar estes e outros episódios da vida de Raphael Martinelli neste livro, biografia que levou quase quatro anos de pesquisas e dezenas de horas de entrevistas para ser concluída.
A participação nesta atividade é livre e gratuita, estando sujeita à lotação do Auditório Vitae (160 lugares). Não é necessário fazer inscrição prévia. Para receber declaração de participação, pede-se ao visitante que assine a lista de presença no dia do evento e envie posteriormente uma mensagem com a solicitação para o e-mail faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br.
Memorial da Resistência de São Paulo
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Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul começa hoje em sua nona edição

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A Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul engendrada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelo Ministério da Cultura chega em sua nona edição ampliando seu alcance e privilegia relações sul-sul, trazendo obras da Ásia e também da África.

Esta história bravia de colocar em pauta os direitos humanos e democratizar seu acesso através da sétima arte é de extrema importância no respeito a diversidade, no combate ao racismo e preconceito (contra a homotranslesbofobia, os povos autóctones, as mulheres, os mais desfavorecidos etc), ao direito a verdade, memória e justiça,

Em uma sociedade cada vez mais intolerante e cega as mais diversas formas de expressão, a mostra demonstra seu valor e  torna-se uma luz as naus que navegam em um mar de escuridão individualizante.

A mostra que percorre todas as capitais brasileiras entre os dias 3 de novembro a 20 de dezembro traz como homenageada nesta edição a cineasta Lúcia Murat que apresentará os cinemas Uma longa Viagem, Brava gente Brasileira, Doces poderes, além do filme de abertura Que bom te ver viva.

Além de privilegiar todo o país sem segregar e se fechar apenas nas regiões S-SE, a mostra também inova na acessibilidade ao trazer sessões com audiodescrição para os deficientes visuais e legendas em toda programação para deficientes auditivos.

10600381_693417397380823_8896408394857723903_nA abertura, que ocorrerá no CINE BRASÍLIA (EQS 106/107) às 18 horas, terá seguida de uma homenagem a diretora às 18:30 e será seguida do filme de abertura às 19 horas. Como nas outras edições todas as exibições são abertas ao público e a entrada é gratuita.

Amanhã a Mostra ocorrerá simultaneamente em Belém que terá espaço no Cine Libero Luxardo – Avenidad Gentil Bittencourt, 650, Térreo. Veja a programação completa e confira os filmes, datas, e locais de exibição.

Preparação com Coordenador de produção da 9MCDH, Alexandre Guerreiro com a cineasta Lúcia Murat e o Coordenador de Inovação e Plataformas Audiovisuais do SAv-MinC, Leonardo Rossato

Tom Zé lança novo CD Vira lata na Via Láctea

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Foto: André Conti/Divulgação

Depois de Tropicália Lixo Lógico, o não, músico Tom Zé continua pulsando em devires cosmusicais e já traz no rabo do cometa gameta um novo trabalho Vira lata na Via Láctea. Sempre longe de conformismos, mimimismo, mesmicismo este tão zé descocalizante se mantem longe da estagnação e seu fluxo vital como compositor se desloca fora deste tempo cronometrado para a força vital, onde não há idades, formas feitas ou ideias prontas.

Em sua música Geração Y, Tom Zé faz uma leitura a geração da ultraconectada, rebelada, muitas vezes apolítica que utiliza da comunicação, faz passeatas despautadas pedindo tudo ao mesmo tempo e que se perderá nos mesmos aspectos burgueses e quando governarem vão ser uma nova tragédia.

aí no seu smartphone/ me bote on line não me largue/ Ipad, Ipad, Ipod, aípode./ Vem depressa, porque/ meu bem, meu bem, meu bem, daqui a alguns anos/vamos ter de governar – ah, ah! (…) infelizmente governar/ Oh, e os nossos ideais, ai, quem diria/ no mesmo camburão da burguesia./ Uma renca de parentes atender/ nos ritos e delitos do poder/PUTA, QUE TRAGÉDIA!

Mas do que uma simples leitura política a música traz a prova que a ultratecnologização e constante consumo levarão ao mesmo caminho. A menção a Apple, empresa não interessada em erradicar o trabalho escravo. E isto traz também uma critica a este processo voraz de endireitação social de todos os partidos, mesmo os mais progressistas que não seguem a viralidade das lutas sociais, mas que ainda são bem menos nefastos que a direitaça.

A crítica a geração Y para um artista que praticamente se mantêm a partir da internet e cujo mercado consumidor é praticamente juvenil, mostra que este criador se posiciona e propõe uma crítica aos espaços.

Em entrevista a Rolling Stones, Tom Zé fala que mesmo neste processo alienativo juvenil, seu público é jovem e embarca da produção da contraestetica musical exposta pelo músico e cujo as rádios não se interessam nem pagando.

“Quando vou me apresentar, 90% do público é jovem. É impressionante essa loucura. Não tenho preocupação, quero dizer, não trabalho nessa direção. Talvez seja essa rebeldia consensual que é a minha companheira e cria, com eles, algum sinal ou fio de comunicação.”

Dentre as participações estão Criolo (doido),  Milton Nascimento em uma homenagem conjunta a Elis, O terno,  Caetano Veloso, coletivo paulistano Trupe Chá de Boldo, Filarmônica de Pasárgada, Kiko Dinucci dentre outros.

Anote as datas de lançamento do CD Vira Lata na Via Láctea

SESC VILA MARIANA- SÃO PAULO

Dias: 31/10 (Sexta) , 01/11 (Sábado), 02/12 (Domingo)

Ingressos: 32 reais ( Venda limitada a seis ingressos por pessoa.)

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Quem quiser adquirir o álbum via Itunes,  já está disponível com 14 faixas. Lógico que estará financiando o lixo lógico da exploração depredativa dos minerais e humanais, mas isto é da consciência de cada um. Y.

O papel das Igrejas na Ditadura: Coleta Pública de Testemunhos

Memorial da Resistência de São Paulo / Associação Pinacotreca Arte e Cultura
 
Governo de São Paulo e
Secretaria da Cultura apresentam
no Memorial da Resistência de São Paulo
O PAPEL DAS IGREJAS NA DITADURA
Coleta Pública de Testemunhos
Sábado, 25 de outubro de 2014, das 14h às 17h30
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
Durante a ditadura civil-militar (1964-1985), distintos grupos religiosos tiveram participações decisivas no contexto sociopolítico do período, tanto na resistência como também no apoio ao governo, sobretudo nos primeiros anos a partir do golpe.
Esta mesa pública de testemunhos – O Papel das Igrejas na Ditadura – contará com a presença de Anivaldo Padilha, Waldemar Rossi, Frei Carlos Josaphat, Magali Cunha e Alberto Kleinas. Por meio de suas trajetórias de militância e pesquisas, os convidados apresentarão um panorama sobre os distintos envolvimentos das Igrejas durante o período.
As Coletas Públicas de Testemunhos são parte do Programa Coleta Regular de Testemunhos do Memorial da Resistência de São Paulo, que tem como objetivo preservar as memórias da resistência e da repressão políticas por meio dos testemunhos dos protagonistas da resistência.
PROGRAMAÇÃO
14h – Boas-vindas. Coordenação: Karina Alves Teixeira (Memorial da Resistência de São Paulo)
14h15 – Mesa de Testemunhos
Mediação – Anivaldo Padilha (Ex-preso político, jornalista, foi diretor do Departamento Nacional da Juventude da Igreja Metodista, militante da Ação Popular – AP e do movimento ecumênico nacional e internacional. Após a prisão, passou treze anos no exílio, onde continuou sua luta contra a ditadura. É coordenador do Grupo de Trabalho “O Papel das Igrejas durante a Ditadura”, da Comissão Nacional da Verdade)
Waldemar Rossi (Ex-preso político, operário, iniciou sua militância na Juventude Operária Católica – JOC. Foi uma das principais lideranças da Pastoral Operária – PO, e da Oposição Sindical Metalúrgica – OSM. Foi convidado por D. Paulo Evaristo Arns a fazer parte da Comissão Justiça e Paz. Hoje, continua sua militância no meio sindical, em movimentos populares e na luta por memória e justiça)
Frei Carlos Josaphat (Frei Dominicano, teólogo, defensor dos Direitos Humanos e das Reformas de Base. Adepto do “método Paulo Freire” e da pedagogia libertadora. Colaborou com o Jornal Brasil Urgente e o Jornal do Povo. Professor emérito da Universidade de Fribourg – Suíça, tem suas principais obras publicadas no Brasil e no exterior)
Magali Cunha (Professora e doutora em Ciências da Comunicação, tem experiência nas áreas de Comunicação e Cultura, Comunicação e Imaginário, Comunicação e Religião. Integra a diretoria da Associação Internacional Mídia, Religião e Cultura. É pesquisadora do Grupo de Trabalho “O Papel das Igrejas durante a Ditadura”, da Comissão Nacional da Verdade)
Alberto Kleinas (Cientista Social, professor, pesquisador especializado nos temas da trajetória da esquerda judaica paulista, política internacional, diplomacia e relações internacionais Brasil-Israel, conflito árabe-israelense. Atualmente é assessor técnico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura Municipal de São Paulo)
17h – Debate
Informações à imprensa:
Carla Oliveira – (11) 3324 1007 – coliveira@pinacoteca.org.br
Jamille Menezes – (11) 3339-8243 – jmferreira@sp.gov.br
Natália Inzinna – (11) 3339-8162 – ninzinna@sp.gov.br
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Chegue mais cedo para conferir a nova exposição temporária “119”, do artista chileno Cristian Kirby. Aproveite para prestigiar também a performance do ator Alexandre D’Angeli, rememorando os 436 desaparecidos políticos durante a ditadura brasileira. Mais informações no link: http://www.memorialdaresistenciasp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=82&Itemid=27
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